quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

A história do contrabaixo elétrico e os modelos que foram criados

Com o intuito de inovar, vou adentrar a fundo no histórico do baixo-elétrico, apontando os modelos que foram criados e quais foram as evoluções do instrumento.


Estou levando um bom tempo para formular este histórico, porém quero que seja o mais completo  na internet, sendo que não encontrei nada parecido até hoje.
Atualmente estou escrevendo sobre a década de 90.
(E falta algumas pinceladas nas outras décadas também)

Vou elaborar em outros posts o Histórico do baixo no Brasil e no Japão, pois o inicio e a ascensão de ambos foi fabricando copias de instrumentos Fender, Gibson, Vox, Rickenbacker, Hagstrom e outros. 
Então vou dedicar posts inteiros para o histórico do baixo no Brasil e no Japão. 
Algumas marcas brasileiras são: Giannini, Finch, Phelpa, Snake, Dolphin e Tagima.
Algumas marcas japonesas são: Tokai, Greco, Morris, Yamaha e Ibanez .

Existem somente três exceções a esta regra:
A Tokai e Dyna Gakki(Greco) no Japão que tiveram concessão para fabricar instrumentos Fender Japan nos anos 80.
E a Giannini no Brasil, que no inicio dos anos 90 também obteve concessão da Fender Americana para fabricar baixos e guitarras sob o nome de Fender Southern Cross Series.

Mas vou abordar os instrumentos das linhas dessas marcas em outros posts, ficando aqui somente os que a Fender permitiu.

Primeiramente é importante saber que o baixo-elétrico foi concebido no inicio dos anos 50 por Leo Fender, o criador da marca Fender.
Os contrabaixos até este momento eram gigantes, sem trastes e acústicos, o que tornava extremamente massante o transporte, a execução e a manutenção dos mesmos, com isso mais um forte motivo para que músicos da época tivessem apreço pela nova invenção de Fender.

O modelo que foi criado em 1951 foi o Fender Precision Bass, que após um bom tempo passou a se chamar TeleBass, tinha corpo em Alder maciço, braço em Maple de 20 trastes, dois controles sendo um volume e outro de tonalidade com uma sonoridade peculiar por ter apenas um captador (single coil) simples central, mas que já era um avanço tremendo.
O primeiro baixista a utilizar o novo Fender Precision Bass foi Monk Montgomery irmão do guitarrista Wes Montgomery, Monk utilizou o precision Bass em turnes com a Lionel Hampton´s Orchestra.
Logo depois alguns baixistas de estilos típicos nos anos 50 como blues, rockabilly, country music, bluegrass e folk music, começaram a utilizar o baixo elétrico também, mas muitos outros renegaram o modelo elétrico e ainda preferiam o contrabaixo acústico convencional.
Em 1952 a Kay Guitars insere seu baixo no mercado, o K161 Thin Twin Bass


Em 1953 Orville Gibson, criador da Gibson, presenciando o sucesso do Fender Precision criou o EB-01 um baixo com corpo semelhante ao de um violino e F-roles falsos (furos em forma de F) com um captador na ponte somente, tarrachas de Banjo e podia ser executado horizontal ou verticalmente com o uso de um apoiador.
Um fato muitissimo curisoso foi que o baixo EB-01 foi um fracasso de vendas e forçou a Gibson a rever suas estratégias e em 1957 impulsionada por uma possivel chance de quebra, comprou a Epiphone visando a expanção da empresa na América.


Em 1956, Walter Höfner criou o Hofner 500/1 semi-acustico, que era muito leve, facil de tocar e possuía uma ótima sonoridade.
Também em 1956 Nathan Daniel cria o Danelectro Six String Bass (baixo de 6 cordas).
Em 1957 Adolph Rickenbacher inova com sua tecnica de neck through body, que consistia em utilizar peças laminadas de madeira e construir um instrumento com corpo/braço numa só peça e cria o baixo Rickenbacker 4000 Bass.
Também em 1957 Leo Fender desenvolveu o novo modelo Precision Bass, que passou a contar com escudo de Bronze anodizado e era formado por dois captadores single posicionados no mesmo orificio, um para cada duas cordas, modelo este que conhecemos como P-Bass atualmente. Muitos musicos de gabarito nos EUA já estavam utilizando o baixo eletrico criado por Fender nesta época.
Neste mesmo ano, em maio, ocorreu a gravação da trilha sonora para Jailhouse Rock, o baixista Bill Black alegou que era incapaz de reproduzir no contrabaixo elétrico a introdução de “(You’re So Square) Baby I Don’t Care" da maneira como Elvis Presley queria. Elvis pegou o instrumento e ele mesmo gravou.
Em 1958 a Gibson lançou dois modelos, o Gibson EB arched maple top-2, com tarrachas convencionais, que era descrito no catálogo como "Um baixo com corpo oco-elétrico, que apresenta um baixo/barítono para dois tons diferentes."
E o EB-2 semi-acústico, curiosamente com tarrachas de Banjo.


Em 1959, foi seguido pelo EB mais convencional, o EB-0. O EB-0 foi muito semelhante a uma Gibson SG na aparência (embora os exemplos mais antigos têm uma forma do corpo mais próximo ao da Les Paul Especial) e ainda continha tarrachas de Banjo.
Também em 1959 a Danelectro lança o Longhorn Bass, com design diferenciado possibilitando total alcance na escala.
 
Em 1960, o Fender Jazz Bass foi concebido sob o nome de Deluxe Bass com o intuito de cativar músicos de Jazz e prover mais recursos sonoros por ter dois captadores, um próximo a ponte (bridge) e outro próximo ao braço (neck), controles concêntricos empilhados e o braço com Nut de espessura menor em relação ao Precision (1½" contra 1¾"), denominado braço ultrafino de ação rápida.
Já no segundo lote os Jazz Bass foram fabricados com tres controles, sendo dois de volume, um para cada captador e um de tonalidade geral.
Também em 1960 a Burns Guitars lança o Artist Bass.
Ainda em 1960, com a explosão da popularidade do rock, muitos fabricantes começaram a fabricar vários modelos de baixo elétrico, como a Framus, Harmony, Futurama, Zemaitis, Mosrite e outros (as fotos estão por ordem).
Em 1961 a Fender cria o baixo Fender VI, que era um baixo de seis cordas ou guitarra barítono,  seguindo o conceito do baixo de 6 cordas Danelectro lançado em 1956, com seis cordas afinadas em EE, uma oitava abaixo da guitarra espanhola. Seu antepassado foi a Fender Jazzmaster, com que partilhou muitos styling e detalhes técnicos, seu corpo e eletrônicos de modo estreitamente alinhados aos da Jaguar Fender, lançado no ano seguinte.
Também em 1961 foi criada a inovadora série Rickenbacker 4001 Basses, que se tornou popular pelos baixistas de rock. Nos  anos 60, dizia-se que quem não tinha dinheiro comprava um Fender e quem podia, comprava um Rickenbaker. Com um design muito original, era neck throu com truss road duplo, dois volumes e dois botões de tonalidade, braço de maple e nogueira. Conhecido através do Paul MacCartney (fase do Magical Mistery Tour e durante os Wings), Chris Squire (Yes), Geddy Lee (Rush), Roger Glover (Deep Purple), Roger Waters e John Entwistle (The Who).
A Gibson também lança o baixo EB-3 que tinha o mesmo design das guitarras Gibson SG. Ele apresentava corpo SG no estilo slim, uma pequena escala de 30,5" e dois captadores (um humbucker na posição do braço e um captador mini-humbucker na posição da ponte) porém no inicio era somente um captador em plastico conforme o EB-0 (Este modelo de EB-3 com um captador se tornaria o novo modelo do EB-0 posteriormente). A eletrônica era composta de um switch de quatro vias e associados botões de volume e tom para cada pickup. o acabamento padrão era vermelho cereja (como os modelos de guitarra SG), embora os EB-3 foram produzidos em outros acabamentos, tais como Polaris Branco, Azul Pelham e Ébano. Os primeiros modelos possuíam um humbucker em plastico preto na posição do braço mas nos anos posteriores o modelo passou a sair com o hardware cromado e recebeu mais um captador na ponte, assim como a posicionamento do captador do braço mudou mais para o centro.
Ainda em 1961 foi desenvolvido o Epiphone Rivoli EB231 que era equivalente ao Gibson EB2, as únicas diferenças eram o Headstock estilo Epiphone e o scratchplate Epiphone com o logotipo E. Ambos os modelos foram feitos lado a lado na fábrica da Gibson em Kalamazoo, Michigan. Tanto o Epiphone Rivoli e o Gibson EB2 tinham o mesmo humbucker EB.
O Epiphone Rivoli foi moda na década de 1960, especialmente na Grã-Bretanha, tendo como adeptos os baixistas lendários como Paul Samwell-Smith (Yardbirds), Ronnie Lane (Small Faces), Andy Fraser (Free) e Chas Chandler (Animals):

A Burns Guitars lança o Sonic Bass.
E a Hofner inova com o novo 500/1 Violin Bass que foi eternizado por Paul McCartney dos Beatles. Paul utilizou diversos baixos desta serie na versão canhoto (left), alguns com modificações e teve até seu nome agregado ao baixo sendo lançado como uma versão tributo.

Em 1962 a Fender lança o Jaguar Bass, com características herdadas do VI Bass.
Esta linha baixo foi produzido até 1975, quando o VI Bass e as linhas Jaguar foram interrompidas. Porém devido à popularidade dos instrumentos Jaguar (e Fender Jazzmaster) entre os músicos de rock indie, a Fender voltou a fabrica-los em 1999.
Também em 1962 a Vox lança a linha Phantom com instrumentos bastante inusitados, porem com dois captadores, peso reduzido e design inovador. Esses baixos foram fabricados posteriormente pela Eko (Italia).
Ainda em 1962 a Burns Guitars lança o baixo Vista Sonic.
Sendo re-estilizado em 1963.
E a Epiphone lança o NewPort bass, nas versões Standart, Deluxe, com Fuzz embutido e outra versão de seis cordas. Esta serie oferecia beleza, tocabilidade e qualidade por valores modestos.

Em 1963 a Burns Guitars lança seu baixo de 6 cordas.
Também em 1963 a Vox lança o Vox Bassmaster inspirado no Fender Jazz Bass.
No mesmo ano a Hagstrom (UK) cria o Coronado IV Bass, com controles diversos e visual futurista que foi fabricado até 1966.
A Gibson lança o Thunderbird Bass, que foi projetado pelo designer de automóveis Raymond H. Dietrich (Chrysler, Lincoln, Checker), juntamente com a guitarra Firebird, ambos parecidos em design, construção e no nome. O Thunderbird, como a sére Rickenbacker 4000 e como a guitarra Firebird, tinha uma construção na qual o braço do instrumento se estende por todo o comprimento do corpo. Enquanto os baixos anteriores da Gibson tinham uma escala curta, de 30½", o Thunderbird tinha uma escala de 34", igual a usada nos baixos da Fender.
E lança também o Epiphone Embassy Deluxe que era equivalente ao Gibson Thunderbird, ambos foram lançados em 1963 (indo até 69), ambos tinham hardware idêntico mas o Embassy não tinha a forma do corpo e braço do Thunderbird. Eles foram os dois primeiros instrumentos de escala longa da Gibson e ambos foram precificados de forma idêntica. 
Além deste lançamento na época, o baixo Epiphone NewPort foi re-estilizado levemente.
Em 1964 a Burns Guitars lança o Bison Bass com design futurista.
Em 1965 Leo Fender, um grande designer inovador que estava sempre um passo ou dois à frente de sua concorrência. Desta vez sua ideia foi criar um baixo de 5 cordas, mas foi um pouco radical. Introduzido em 1965 (mesmo ano em que Fender foi vendida para a CBS), o V Bass foi o primeiro baixo de 5 cordas no mundo, mas desta vez o conceito foi falho.
O baixo tinha uma escala curta de 29", corpo single-cutaway e escala de 24 trastes que era exclusiva. Basicamente estes baixos eram afinado uma oitava abaixo do normal, também conhecido como um baixo barítono. Como não alcançou muito sucesso a fabricação foi interrompida em 1969.
Também em 1965 mais um baixo da Hagstrom foi criado, o Concord Bass, que era também conhecido como Viking Bass, de acordo com os dados da empresa foram produzidos em apenas 3 lotes, tornando este um dos 2.749 instrumentos fabricados. Houve um lote adicional (150 instrumentos) do Concord C2 Deluxe.
Ainda em 1965 a Vox estreia 4 modelos de baixo, o Clubman Bass, que era simples e funcional; pequeno e leve, com eletrônica básica e tensor não ajustável. Essa linha de baixo foi montada na fábrica Dartford Vox na Inglaterra.
O Vox Cougar Bass semi-acústico com dois captadores single.
O Vox Panther Bass (o mais barato da linha) inspirado no Fender Precision Bass.
E o Vox Hawk IV um baixo que possuía controles ativos de boost e distorção. Sendo o primeiro baixo ativo da historia.
Ainda em 1965 a Guild lança o baixo semi-acústico Starfire Bass, que foi um grande sucesso.
Em 1966 a Fender lança o Coronado Bass I desenhado por Roger Rossmeisl (que desenhou instrumentos para Rickenbacker, mas que passou a criar inúmeros modelos para a Fender), em uma tentativa de entrar no mercado de instrumentos semi-acústicos. O baixo Coronado I tinha apenas um captador e o Coronado II já contava com dois captadores, ambos foram produzidos entre 1966 e 1972.
Lança o Fender Mustang Bass, que foi o último instrumento original desenhado por Leo Fender antes de sua saída da empresa em 1965. O baixo tinha uma escala curta de 30 e um captador split single (similar ao Precision), um volume e um controle de tom, com strings-through-body de roteamento. Como os baixos Precision e Jazz no início, o Mustang foi equipado com silenciador de cordas (string mute).
Ainda em 66 a Fender começava a oferecer os baixos Jazz Bass com a marcação da escala em Blocos de Inlay no braço. Este design foi obrigatoriamente utilizado em todos os Jazz Bass dos anos 70 e foi eternizado pelo Jazz Bass utilizado por Geddy Lee do Rush tempos mais tarde.
E também em 1966, a Yamaha Guitars lança o baixo SB2.
Em 1967 o Guild Jetstar Bass foi concebido inspirado no Gibson Thunderbird, sendo descontinuado em 1969.
Também em 1967 a Hagstrom lança o H8, o primeiro baixo de 8 cordas, que seguindo os princípios da guitarra de 12 cordas, intercalava uma corda de guitarra a cada uma das 4 cordas referentes no baixo.
Ainda em 1967 a Yamaha lança a serie SA de baixos semi-acusticos.
A Hofner lança o baixo 500/6 semi-acústico e o baixo 185-S com marcação em Inlay listrado no braço, ambos os baixos com dois Humbuckings.
E a Vox cria o Delta IV Bass, com design inspirado no Phantom Bass, porém com circuito ativo, distorção (em tom de Fuzz), Sintonizador G e reforço de graves/agudos (pré amplificador). Este baixo era descrito como "Vox, It's Whats Happening" em 1967 e "The Sound That Travels With the Stars" em 1968.
Em 1968 a Yamaha lança os novos modelos da serie SB, contando com os baixos SB2A, SB1C e  SB5A.
Em 1969 a Gibson lança o Les Paul Bass que era chamado de Les Paul Recording ou de Les Paul Professional. O baixo Les Paul era muito pesado (o peso provavelmente não era visto como um problema), sendo projetado principalmente para uso em gravações, mas foi logo substituído por uma versão muito semelhante e mais leve o Les Paul Triumph Bass, que não era apenas para estúdio, tendo um interruptor de baixa/alta impedância para uso ao vivo e em estúdio.
Também em 1969 foi introduzido no NAMM show em Chicago, o baixo Ampeg Dan Armstrong, com corpo feito de acrílico transparente. A escolha do acrílico Plexiglas foi além do visual, Armstrong encontrou no Plexiglas um material incrivelmente denso, adequado ao instrumento e contendo boas propriedades sonoras.
A tecnologia incorporada foi batizada de "ver através de" ("see through").
Em 1970 a Carvin Guitars desenvolveu o seu próprio nicho de mercado no mundo de instrumentos musicais, vendendo diretamente ao público através de ordens de correio (catálogo), fazendo com que os equipamentos tivessem um custo competitivo com as marcas líderes. Na década de 1980 começou a oferecer guitarras e baixos construídos com as especificações do cliente, com base em formas dos corpos disponíveis, madeiras, cores, eletrônica e outros recursos.
Iniciou no mercado musical com os modelos de baixo SB40, com braço Höfner rosewood e dot inlays pérola, tarrachas Kluson e acabamento sunburst, captadores APB-4 totalmente ajustáveis com volume duplo e controles de tom 3-way selector. 
E o semi-acústico AB45, com acabamento sunburst, equipado com o braço padrão de 22 frets da Höfner que seria um dos pilares dos baixos Carvin até a mesma começou a produzir os seus próprios braços no final dos anos 70. No entanto, o corpo parece idêntico ao Höfner 500/6, um baixo da mesma época 
Em 1971 foi estabelecida a Alembic que produziu instrumentos de "boutique" ou "high-end" desde 1969. Ron e Susan Wickersham fundaram Alembic Inc. em 1969, originalmente, ela foi concebida como uma empresa de consultoria que trabalhou estreitamente com a banda Grateful Dead, Jefferson Airplane, Crosby, Stills, Nash & Young e outras bandas para ajudar a melhorar a qualidade de seus sistemas de som e gravações ao vivo. Rick Turner também ingressou na empresa em que o primeiro ano, tornando-se sócio em 1970.
No inicio eles adaptavam componentes avançados em instrumentos dos integrantes das bandas, um baixo chegou a ter 12 botões de regulagem e um outro mais de 30:
Ron Wickersham e Rick Turner projetaram captadores de baixa impedância, com maior largura de banda que os captadores de alta impedância típica de guitarras eléctricas e baixos da época. Para impulsionar o baixo rendimento desses pickups Wickersham projetou um pré-amplificador ativo embutido. Assim foi criado o primeiro baixo totalmente fabricado pela Alembic com serial 72-01, que foi feito para Jack Casady da banda Jefferson Airplane:
Eles construíram instrumentos sob medida usados por Phil Lesh, Jack Casady e Stanley Clarke, com designs únicos, corpos de madeiras exóticas, com pré-amplificação e equalização embutidas e técnicas de construção inovadoras, como corpo "inteiriço" (neck-through-body) e também desenvolveram baixos com braço de grafite em conjunto com Geoff Gould que depois viria a fundar a Modulus Guitars.
Também em 1971, a Gibson planejou uma estratégia devido aos fatores econômicos da época, que  exigiam instrumentos que poderiam ser construídos de forma fácil e barata, vendidos a um preço acessível, mas mantendo a qualidade Gibson que os fabricantes asiáticos estavam ainda para alcançar.
Em dezembro de 1969, a Norlin assumiu a CMI e a produção de vários modelos, inclusive da  Epiphone, foi transferida para o Japão. A linha de Kalamazoo(USA) foi interrompida e a Gibson desenvolveu uma série de novos modelos, incluindo as guitarras SG-100/200/250 e os baixos SB-300/400, anunciou para os concessionários em fevereiro de 1971.

Em 1972, a Carvin oferecia novos baixos bolt-on com braços ainda feitos pela Höfner. O SB40 foi reestilizado com escala de 30', corpo em madeira de alta qualidade, tarrachas Kluson, dois captadores APB-4 com volume individual e tom com 3-way switch, ponte de alumínio polido fundido, trastes de metal, e MOP pickguard. E foi criado o baixo SB60, semelhante ao SB40 porem com corpo em Hardrock Maple.
Em 1973 a Gibson lançou o Ripper Bass que foi desenhado por Bill Lawrence (Bill trabalhava para Gibson naquele ano). O Ripper era uma nova opção para o público que começou a se cansar dos baixos EB que haviam dominado a década de 1960.
Em 1975 o Grabber Bass foi o primeiro modelo bolt-on da Gibson. Este modelo tinha um captador deslizante inovador que permitia seu posicionamento manual, onde literalmente podia-se agarrar o pickup, daí o nome Grabber(Agarrador). Além disso tinha um som mais brilhante do que outros baixos da Gibson. O baixista Louis Johnson era patrocinado pela marca e utilizava este modelo.
Também em 1975, o baixista Anthony Jackson encomendou ao luthier Carl Thompson para construir um baixo de 6 cordas afinado em B0,E1,A1,D2,G2,C3, segundo Jackson o baixo nunca deveria ter sido criado com 4 cordas, já que foi derivado da guitarra de 6 cordas.
Em 1976 outros de instrumentos boutique começaram a ser produzidos por outras empresas, como a Spector Guitars de Stuart Spector (1976), que teve o então aprendiz Ned Steinberguer como designer responsável pelos baixos da linha NS, a mais famosa da Spector.
E a Kramer Guitars foi fundada por Gary Kramer e sócios que iniciaram a produção de instrumentos com braço de alumínio que foi o legado da empresa antes de mudar para os modelos com braço de madeira mais popular durante os anos 80. O primeiro lote de instrumentos Kramer foi introduzido em Novembro de 1976, todos eles caracterizavam por um Headstock de alumínio "bifurcado" e o "esqueleto" do braço em alumínio visível.
Também em 1976 o catálogo da MusicMan Inc apresentou o baixo StingRay ao Mundo. O StingRay Bass era de construção Bolt-on e tinha um distintivo arranjo de tarrachas 3+1 que segundo Leo Fender (Diretor da empresa) ajudaria a eliminar os "pontos mortos". O baixo tinha um captador Humbucking único grande (localizado um pouco na direção, mas não ao lado da ponte) com um equalizador 2-band EQ de freqüência fixa e também foram adicionados strings mute na ponte. Os baixos foram produzidas em versões com trastes e fretless.
A história Music Man começou em 1971 quando Forrest White e Tom Walker conversaram com Leo Fender sobre iniciar uma empresa que eles chamariam de Tri-Sonic. White já havia trabalhado com Leo nos primórdios da Fender Manufacturing Company como gerente da fábrica e permaneceu por lá depois que a empresa foi vendida para a CBS Corp, mas ficou insatisfeito com a nova gestão. Tom Walker trabalhava como representante de vendas da Fender. Quando Leo  vendeu a Fender para a CBS, no contrato de 1965 havia uma cláusula que estipulava 10 anos para que Leo não abrisse nenhuma concorrência, por isso Leo Fender era um parceiro "silencioso" da MusicMan.
O nome desta parceria foi alterado para Musitek Inc em 1973 e em janeiro de 1974 o nome final MusicMan apareceu. Em 1975 a restrição para abrir concorrencia de Leo Fender tinha expirado e depois de uma votação do conselho ele foi nomeado o presidente da MusicMan. Fender nesta época era dono de uma empresa de consultoria chamada CLF Research (Clarence Leo Fender) em Fullerton na Califórnia, em 1976 ele construiu instalações para fabricação de instrumentos musicais e foi contratado para fazer os produtos Musicman. Em junho de 1976 a produção começou.

Ainda em 1976 a Carvin renova toda sua linha de instrumentos, deixando de ser totalmente dependente da Hofner. A empresa reformulou o baixo SB60 que passou a ter design mesclando características dos Precision e Jazz Bass da Fender, porém com um Humbucking no braço e um single na ponte e criou os baixos CB100 com design Les Paul e o LB70, uma especie de Jazz Bass com dois Humbuckings.
Todos os baixos continham um sistema eletrônico estéreo revolucionário que incluía os pickups Humbucking com controles de volume e tom para cada um, bem como um interruptor on/off para cada e um interruptor de fase. Haviam duas entradas, uma para mono e uma para estéreo.
Em 1977 Geoff Gould funda a Mudulus Graphite que fabricava braços de Grafite para varias empresas e passou a fazer instrumentos sob a marca posteriormente.
Também em 1977 a Gibson lança o RD Bass, com design inovador em dois modelos, o Standart com dois captadores passivos simples e o Artist também com dois captadores e com eletrônica ativa que apresentava um complexo circuito de expansão/compressão desenhado por Bob Moog (A Moog e a Gibson foram ambas de propriedade da Norlin nesta época).
Ainda em 1977 a Yamaha lança os baixos da serie BB que se tornariam muito famosos no decorrer dos anos 80. Os primeiros modelos criados foram o BB800, BB1000 e BB1200.
E a Carvin renova mais uma vez sua linha de baixos, criando o SB120, com escala de 30',  Humbuckings APH4, com controles de volume duplo, controle de tom master, chave seletora de recolhimento, interruptor para mudar de fase, tarrachas Schaller e ponte tune-o -matic (provavelmente também fabricado pela Schaller).
Cria o baixo Stereo SB125, basicamente um SB120, com recursos atualizados, como um espelho de ébano com incrustações em bloco de madre-pérola Inlay e Headstock Inlay. Upgrades eletrônicos composto de bobinas divisoras para cada captador APH4S e fiação estéreo.
E cria também o LB70, baixo semelhante ao Fender Precision, especialmente no Headstock. O braço tinha o mesmo comprimento e mesma escala que um Fender Precision Bass (34") e a forma do corpo também era muito similar. Era equipado com dois captadores APH8, com volume duplo e controles de tom com mudança de fase e 3-way selector.  Bobinas Splitters e fiação estéreo eram opcionais.
Em 1978 foi fundada a Tobias Guitars de Michael Tobias, que também produziu baixos com cinco ou mais cordas, pré-amplificadores embutidos e uma grande variedade de madeiras e vários estilos de acabamento nos baixos.
Também em 1978 a Musicman lança o Sabre Bass, com circuito ativo, dois captadores Humbucker, ponte com StringMute e design diferenciado dos demais da linha Musicman.
Ainda em 1978 a Ibanez que até então somente fabricava replicas de baixos Fender, Gibson, Rickenbacker e outros, lançou em 1978 a linha Musician Bass (MC) que era totalmente original da marca e foi onde obteve exito no mercado para baixistas.
A Yamaha lança a linha de baixos BB2000
A Peavey cria o imponente T-40 Bass, referente a Guitarra T-60, ambos made in USA e obtiveram grande sucesso de vendas, com a proposta de serem instrumentos de alta qualidade por preço justo.
Este baixo apresentava um som definido em todas as frequências, possuía um braço confortável, design peculiar e pesava 11 kilos (pesado), porém continha materiais maciços de alta qualidade desde o braço em maple, ponte sólida, dois captadores Humbucking grandes e até os knobs em metal. Na mesma época, devido a grande fabricação de copias da Fender, Rickenbacker e Gibson feitas no Japão, o Peavey T-40 não foi muito utilizado por baixistas famosos. Atualmente o T-40 é um baixo difícil de ser encontrado, isso o torna raro.

A Greco, uma renomada fabricante japonesa, reconhecida por fabricar replicas da Fender, Gibson e outras, lança uma linha própria, a GOB series:


E a Oncor cria o espantoso Touch Digital Bass BGS4000, um instrumento que dispunha de um synth circuit, frets sensiveis ao toque (touch sensitive frets), teclas ao invés de cordas (touch pads), touch sensitive pitch bender, circuito onboard e ajustes de filter, cut off, frequency, volume, 2 LFOs (Low Frequency Oscilators) para vibrato e parâmetros de envelope como attack, decay e sustain.
Em 1979 Ned Steimberguer fundou o Steimberguer Guitars, a mais ousada de todas as empresas da época, que desenvolveu os instrumentos da L-Series, por vezes descritos como forma de vassoura, remo de barco ou cricket. 


Os primeiros Steimberger, ao contrário dos instrumentos da linha NS construídos em conjunto com o luthier Stuart Spector, foram produzidos em 1979 no Brooklyn, New York somente por Ned Steimberger.
Os baixos além de não terem Headstock (Headless), continham uma ponte com micro-afinação e o corpo e braço construidos com um mix de Fibra de Carbono e Grafite. 
Mesmo ampliando sua empresa, a demanda sempre ultrapassava a oferta e a Steimberguer acabou sendo vendida para Gibson em 1987 que parou de produzir instrumentos da marca em 1990.
Também em 1979 a empresa G&L foi fundada por Leo Fender, George Fullerton e Dale Hyatt. Como as relações com a Musicman esfriaram a G&L foi criada para continuar as operações. O nome de G&L vem das iniciais de George (Fullerton) e Leo (Fender).
Os instrumentos G&L são semelhantes aos Fenders e aos Musicman clássicos, mas com algumas inovações como a utilização de captadores duplos com a possibilidade de regular cada polo, circuito ativo, Headstock peculiar, ponte característica e interruptores para defasar cada captador.
Estes instrumentos foram construídos na mesma instalação da Fender Avenue, em Fullerton, Califórnia, que produziu os instrumentos MusicMan no inicio.
Em um anúncio Leo Fender alegou que a linha G&L foram os melhores instrumentos que ele já fez.
E ainda em 1979, a Carvin depois de alterar os todos os modelos nos últimos três anos ou mais, a partir de caracteristicas de todos os baixos anteriores, foi criada apenas uma linha com dois baixos. Lançou o baixo LB50, com braço colado (in glue), que seria um dos principais pontos a favor ao longo da vida deste instrumento. Disponível em preto ou natural, apresentava um braço padrão com escala de 34"(20 trastes) e captadores M22 com interruptores para mudança de fase. 
E também lançou o baixo LB60, que era uma versão de luxo do LB50. O LB60 seria um prenúncio do que estaria por vir no futuro da Carvin, através da oferta circuito estéreo, corpo em Birdseye ou Curly maple e hardware dourado - baixo muito exótico para a época.
Tanto o LB50 quanto o LB60 seriam os principais pilares da linha Carvin e permaneceriam relativamente inalterados até meados dos anos 80.

Em 1980 a Ibanez inova mais uma vez criando a serie Studio Bass, a serie Roadster Bass e renovando a linha Musician Bass.
Também em 1980 a MusicMan lança as linhas de baixo Cutclass I e Cutclass II. O Cutclass I Bass era um StingRay Bass com o braço em Grafite e o Cutclass II Bass era um Sabre Bass  também com o braço em Grafite. Os braços em Grafite eram fabricados pela Modulus (Modulus Graphite) especialmente para MusicMan.
Ainda em 1980 a Roland cria o G33B Bass, que era um baixo normal com circuito e captador midi embutido. Este baixo foi fabricado pala Fuji Gen Gakki no Japão que era a mesma fabricante da Ibanez, Greco e outras marcas, por isso o Roland G33B foi desenvolvido no modelo de baixo Ibanez MC800 de 1978 que por sua vez era o mesmo que o Greco GOB III.

E a Fernandes lança a FAB Series no Japão, ousando ao reproduzir dois modelos da aclamada  Alembic:

Em 1981 a Gibson lança dois modelos, o Victory Bass, que possuia duas versões, a Standart com apenas um captador passivo e a Artist, com dois captadores ativos. Um ano mais tarde foi feita uma junção destes dois modelos e foi criado um modelo personalizado o Victory Custom com dois captadores passivos.
E o Flying V Bass de 4 cordas. Somente 375 foram produzidos, muitos deles pretos e alguns em alpine white, silverburst ou transparent blue. Os fabricantes Dean e Ibanez também fizeram modelos de V Bass.
E também em 1981 a Fender lança a nova linha de instrumentos Bullet Series, substituindo as linhas Mustang e Musicmaster, ambas voltadas para estudantes. A linha Bullet passou a ser fabricada no Japão em 1984.
Em 1982 Hans-Peter Wilfer (filho do criador da Framus Guitars) fundou a Warwick, uma empresa Alemã, que utilizava peças da Framus na construção dos primeiros instrumentos, com o diferencial da madeira Wenge utilizada no braço e eternizada pela marca durante decadas. O primeiro baixo criado foi o Nobby Meidel Bass, que tinha semelhança com os baixos da serie L criado por Steimberguer, porém com tarrachas no local da ponte de micro-afinação (nos Steimberguer) e vinha com um suporte para que também fosse possível toca-lo em pé. A Warwick viria a ser um sucesso muito grande a partir dos anos 90 com os baixos Streamer Stage II.
Neste mesmo ano a Fender elaborou uma estrategia de marketing para se consolidar ainda mais no mercado, como diversas empresas japonesas fabricavam clones de instrumentos Fender com qualidade desde o final dos anos 60, a Fender Americana criou a Fender Japan oficialmente em março de 1982. A Fender Japan consistia em duas empresas japonesas que gerenciavam a fabricação e distribuição, a Yamano Gakki (Gakki significa instrumento musical em Japones) e a Kanda Shokai. A Yamano mantinha suas próprias lojas de varejo e a Kanda Shokai era uma atacadista de instrumentos musicais, sem lojas próprias. Estas duas empresas não fabricavam instrumentos, sendo que requisitavam instrumentos paras fábricas japonesas, como a FujiGen Gakki e então os distribuía em seus pontos de venda. A Yamano distribuia através de seus próprios pontos de venda e também vários outros e a Kanda Shokai distribuia através de várias lojas, incluindo a cadeia de lojas de música Ishibashi no Japão. As fábricas japonesas que fizeram as Fender Japan (MIJ ou CIJ) em vários momentos foram a FujiGen Gakki, Tokai e Dyna Gakki.
- FujiGen Gakki entre 1982 e 1996, com, braços feitos pela Atlansia.
(A Fuji era a mesma fabricante dos instrumentos Ibanez, Yamaha, Epiphone e Gretsch Made in Japan)
- Tokai e Dyna Gakki assumiram a confecção de modelos Fender em 1996.
O Tokai fez instrumentos Fender, porem estes não foram exportados do Japão, mas algumas linhas dos instrumentos fabricados pela Dyna Gakki foram exportadas. A fabrica Dyna Gakki confeccionou vários instrumentos da marca Kanda Shokai Greco. Por isso instrumenos Tokai e Greco copias da Fender são tão valiosos atualmente, pois eram dos mesmos fabricantes dos próprios Fender Japan.

Devido a excelente qualidade dos instrumentos Made in Japan, uma famosa citação foi feita por Dan Smith, diretor de Marketing da Fender, "Todo mundo veio para inspecionar os caras, quase chorei quando vi, porque o produto japonês era tão bom, que era o que nós queríamos conseguir fazer a um bom tempo e tivemos um trabalho dos infernos tentando".
Como outra estratégia a Fender decidiu por fabricar instrumentos da era pré-CBS (inicio da Fender), assim muitos projetos dos anos 50 e 60 faziam parte dos catálogos Fender Japan como re-edições e a linha Special com instrumentos ativos, ponte Schaller e hardware dourado, em 1982:
A Fender Japan fez também os modelos domésticos tipo exportação da Fender com os nomes de 
JV (Japan Vintage) e Fender Squier Series (que não tem nada a ver com os Squier contemporâneos). E foram sábios, exportavam apenas os instrumentos que continham os captadores Made in USA, todos os outros modelos de exportação continham captadores japoneses.
Nas primeiras exportações, os instrumentos fabricados em abril 82 continham o logotipo da Fender grande (cerca de nos três primeiros meses de produção FJ) e a partir de meados de 1982, a marca Squier apareceu. Todos os instrumentos Squier 1982-1984 tinham pickups americanos. Em outubro de 1982 o Japão lançou seus próprios modelos da marca Squier, que eram muito próximos na especificação dos instrumentos de exportação, com exceção dos pickups simples Squier. 

Também em 1982 a Yamaha lança a linha de baixos BB3000.
E ainda em 1982 a Peavey lança dois baixos similares:
O T-45 que curiosamente não era apenas um variante do T-40 com Humbucking único, uma vez que não ficava no mesmo local que um dos dois captadores do T-40, embora os modelos tinham o mesmo estilo de corpo, o captador foi descrito como "harmonicamente instalado". O T-45 não tinha escudo e apresentava três botões (volume, tom e rolloff de freqüência midrange).
E o T-20 Bass que foi projetado pelo luthier Mike Powers, oferecendo também por um valor muito  acessível algumas inovações, tanto em sua construção, peso e sistema de captação com um novo e poderoso single-coil de Ferrite, que foi instalado em um ângulo diferente em referencia ao do T-45.
Em 1983 a Fernandes ataca novamente com a linha SB85 no Japão, após lançar uma linha copiando a Alembic, agora é a vez da também aclamada MusicMan:

Em 1984 a Warwick lança a linha Streamer Stage I, um baixo estremamente avançado. O corpo dos Streamer era patenteado por Ned Steinberger, que já era utilizado pela Spector anteriormente. Este fato originou uma disputa judicial entre as duas marcas, pois o headstock inicialmente também era uma cópia dos Spector, sem as cravelhas inclinadas(isso explica porque os baixos das duas marcas se parecem tanto). A tampa do truss road dizia "licenced by Spector", mas tal desapareceu quando passou a ser usado o conhecido simbolo W. O Streamer possuia escala em  Wenge, corpo em cerejeira, pré MEC de 2 bandas captadores EMG maioritariamente, Bartolini e outras. O hardware era Schaller e os frets em liga de bronze e prata Warwick patenteados. Há alguns raros Streamers com um hambucker Bartolini no formato MusicMan em vez de dois captadores.
 Ou seja, desde 1984 os baixos Warwick apresentavam todas as caracteristicas dos melhores baixos do Mundo (Steimberguer (corpo), Alembic (ponte) e Spector (corpo e headstock)), assim os Warwick passaram a ser cotados por muitos baixistas como os melhores baixos já fabricados.

Também em 1984 a japonesa Tune Guitars lança o Bass Maniac, um baixo com ergonomia perfeita, sonoridade invejável e visual moderno.
E a Roland cria o G77 Bass, um baixo controlador midi com visual moderno e contava com o sistema midi externo em forma de pedaleira, a GR77B. Este controlador synth bass tinha um braço de maple com escala de rosewood 21 trastes, uma barra estabilizadora, uma porca de policarbonato, dois captadores single-coil, um captador synth Roland na frente da ponte ajustável Roland e hardware cromado. Ele também tinha um botão de volume master, um botão de freqüência de corte, um botão de editar, um botão de balanço de pickups, um botão de tom, um botão de equilíbrio, um botão de modulação LFO e um interruptor de modo. A 1 / 4 "de saída e uma saída de synth de 24 pinos que ficava na borda inferior do corpo, portanto, o baixo isso podia ser um baixo elétrico normal e/ou um controlador de synth bass.
Em 1985 a Yamaha desenvolve duas series. A serie a EBX com baixos estilo explorer. E a Motion Bass MB series que foi inspirada no baixo Tune Bass Maniac, que se tornaria febre no final dos anos 80, por apresentar baixos ergonômicos e com design moderno. O baixista Nathan East (Eric Clapton) utilizou os baixos da linha Motion por muito tempo antes de utilizar os baixos da linha BB.
Também em 1985 a Warwick cria o Thumb Bass, que foi o primeiro modelo original da marca  com corpo em bubinga (até este ponto, os baixos da W eram parcialmente copias de outras marcas). O Thumb em termos de construção foi desenhado a partir do corpo do Streamer, com braço de wenge que era a imagem da marca, seu som era limpido e forte. Inicialmente o Thumb era para ser headless, mas deu tão certo que ficou como o conhecemos,  inicialmente chamava-se Thumb JD porque foi desenhado com a colaboração do John Davis, um baixista militar americano que morava na Alemanha. Os pickups de jazz eram da EMG e o da ponte era posicionado obliquamente de forma a dar mais corpo as cordas mais finas e dar recorte as cordas graves. O Thumb tem um som hi-fi, com perfeito controle das frequências, com excelente médio grave, ou, como dizem, "é uma espécie de Jazz Bass muito zangado". Rapidamente este baixo tomou muita visibilidade, projetando o nome da marca. 

E ainda em 1985 a Fender lança o baixo Fender Performer, que era um baixo de estilo único, desenhado por John Page com a intenção de ser uma versão elite do Jazz Bass. Fabricado no Japão, este baixo tinha corpo em Alder, com um braço bolt-on de maple 34 "e escala de 24 frets em rosewood Os controles presentes neste modelo eram: Tone, volume, pickup selector e circuito de controle TBX (Treble Bass Expander), estava disponível nas cores Burgundy Mist, Gun Metal Blue, Candy Green, Branco e Tobaco Sunburst. Todos os acabamentos eram metálicos, exceto para o Sunburst. A versão 5 cordas deste baixo foi lançada também, embora menos comum.  Devido ao seu estilo radical este baixo não foi popular e produção cessou no mesmo ano. Há rumores de que apenas algumas centenas foram feitas e que alguns foram destruídos por causa de uma disputa de direitos autorais sobre o braço utilizado. Este baixo é rarissimo de se encontrar.
OBS: Em 1984, a CBS decidiu sair do negócio de instrumentos musicais, e vendeu a Fender e para um grupo de investimento feito por funcionarios, liderado por Bill Schultz, o presidente em exercício da Fender Musical Instruments. A fábrica de Fullerton não fazia mais parte do negócio e produção dos EUA acabou em fevereiro de 1985. No final desse ano uma nova fábrica foi estabelecida, a Fender Corona, nas proximidades, mas por algum tempo a "nova" Fender Musical Instruments Corporation (FMIC) praticamente inseriu instrumentos da produção japonesa. Na verdade, estimaram que até 80% dos instrumentos vendidos nos EUA entre o final de 1984 e meados de 1986 eram provenientes de Fender Japan.
Nessa época, com intuito de recuperar o mercado Mundial, a Fender investiu no desenvolvimento de re-edições da Fender pré-CBS, onde a Fender Japan foi a primeira a consolidar a fabricação de re-edições, inclusive do Fender Precision Bass 51 (o primeiro baixo).

Em 1986 foi o ano da Ibanez, que em pleno desenvolvimento lançou 4 series de baixo, a RBDX Bass com baixos de 4 e 5 cordas ativos, a Road Bass com baixos com escala "marcação dente de tubarão" e headstock semelhante ao das guitarras da marca (fato que rendeu processo judicial ppelo Headstock ser uma essência da Jackson), a serie a SDGR (SoundGear) que viria a ser a mais consagrada da marca, com o lançamento de baixos com 4, 5 e 6 cordas todos ativos e a inusitada serie Axstar Bass com baixos Headless e design futurístico.
Também em 1986 saiu a versão de 5 cordas do Warwick Thumb, com os dois captadores paralelos oblíquos, o que lhe deu um som mais agressivo. Segundo a marca, o Thumb Bass 5 foi o primeiro baixo de 5 cordas construído na Europa e é um baixo muito raro de se encontrar.
                                                                      

E ainda em 1986 a Yamaha cria as series RBX 800, RBX 550D, BBVIII com dois captadores Split estilo Precision, RBX 5 com cinco cordas e Headless e a serie MBI extendendo a Motion Bass anterior, com dupla finação.
Em 1987 a Guild Corporation lançou o baixo fretless Ashbory, que usava cordas de silicone e um captador piezoelétrico para conseguir um som de "double bass" com uma escala curta de 18" de comprimento.
Também em 1987 é lançado o modelo Streamer Stage II da Warwick, que era um Stage I com captadores Jazz Bass, modelo este que fez muito sucesso e repercutiu a marca pelo Mundo todo, ainda mais depois de 1994 quando Stuart Zender (Jamiroquai) surgiu utilizando um Stage II personalizado (Zender já utilizava um Stage I desde o primeiro disco). Esta linha de baixos possuía braço em Wenge, captadores MEC que passaram a ser exclusivos da marca (a MEC já existia anteriormente a Warwick), acabamentos variados utilizando madeiras exóticas, ponte característica e pré amplificadores ativos com timbre extremamente grave, porém com definição de médios e agudos também. Neste ano a Warwick passou a empregar as pontes de duas peças em todos os modelos.

Em 1988 foi fundada a Kubicki Factor Bass, criada por Philip Kubicki, estes baixos têm um módulo único de afinação localizado no corpo ao invés do Headstock (Headless), como visto em alguns baixos anteriores, porém com extrema precisão.
A Kubicki Factor criou diferentes modelos de baixos, incluindo o "Key Factor 4", "Key factor 5" e o "Ex-Fator", onde neste ultimo Philip inventou uma chave chamada Exlever que alterava a afinação da corda E de "E" para "D" quase que instantaneamente, sem alterar tensão das cordas, este baixo foi desenvolvido primando pela ergonomia e conforto em prol do baixista.
Também foi Philip quem desenvolveu o circuito ativo encontrado na maioria dos baixos Fender no início de 1990.
Em 1989 a Yamaha lançou o TRBS com 6 cordas, ativo, dois tensores e o melhor e mais caro modelo da marca.
Também em 1989 a Warwick lançou o Streamer Stage II de 5 cordas.
OBS: 1994 Stage II 5 personalizado para Stuart Zender (Jamiroquai) chamado "Iroquai Rug Bass", com pintura personalizada e com Leds na escala.  
Em 1990 a Fender começou a produzir os baixos da serie FJ Plus Bass de 5 cordas, um ano depois do modelo de 4 cordas. O FJ Plus tinha 22 frets, escala de pau ferro, corpo em amieiro (alder), hardware Schaller e eletrônica Philip Kubicki (Factor), com um comutador de 3 posições - ativo, passivo e mute e com os captadores Lace-Sensor da Fender ativos de 9 volts. Os guias das cordas e os botões eram dos Kubicki Factor.
E a Yamaha lança a moderna linha Attittude que contava com baixos Stereo. Esta linha de baixo foi utilizada por Billy Sheehan nos anos 90.

Em 1991 a Yamaha desenvolve as linhas TRB6P e a TRB Custom, ambas com baixos de 6 cordas, equalização e captação ativas e duplo tensor.
Também e 1991 a Epiphone lança o moderno e diferente EBM Bass, em resposta a guitarra EM series do mesmo ano. O corpo era construido em ASH "Swept-C shape" e o braço bolt-on em Hard Maple, captação PJ com circuito ativo 9v,  com 4 controles sendo: vol, bal, tone e booster. Foram introduzidas versões de 4 cordas com o headstock Reverse Thunderbird com 4 tarrachas em linha: 
e Non-Reverse Thunderbird com tarrachas 3x1:
e para os baixos de 5 cordas apenas e Reverse Thunderbird com 5 tarrachas em linha
1992 surgiu o revolucionário Peavey Midibase, que era um baixo Midi programável.
Como baixo convencional era um instrumento regular, porém como sintetizador espantoso para a época. Por baixo da tampa traseira existia um imenso controlador, os trastes continham sensores individuais para cada nota, juntamente com sensores na ponte. No interior do braço passavam mais de 80 fios de ligação de cada nota ao cérebro do baixo, era muito complexo. Algumas críticas dizem que, depois de se perder algum tempo, bem programado, o Midibase era um instrumento espantoso. A sua complexidade fez com que fosse mais utilizado em estúdio do que em palco.
Também em 1992 ocorreram mudanças na Warwick, onde os captadores passaram a ser exclusivamente MEC, a  ponte tornou-se mais leve, todo o hardware passou a ser feito na empresa e os locks passaram a ser internos Dunlop em vez de Schaller. Neste ano lançaram os primeiros instrumentos bolt-on, sendo que a marca fazia instrumentos neckthrou á mão. A Warwick era uma marca que fazia instrumentos de boutique manualmente em quantidades limitadas, mas com a introdução dos bolt-on, começou uma nova era. Os primeiros modelos foram o Corvette Proline (1992) 
Em 1993 o Fortress One
e o Fortress Masterman. 
Em 1994 a Peavey descontinua o Midibase e lança o CyberBass, que tambem era uma baixo midi porém mais moderno na época. Seu braço também não era normal, em baixo de um filme plástico preto sobre o fingerboard, os trastes estavam ligados a fios que se combinavam com um captador MIDI e os componentes eletrônicos na parte de trás do baixo que permitia se conectar modulo MIDI. 
Também em 1994 a Yamaha cria o TRB6JP uma edição limitada signature do renomado baixista John Patitucci. Possuia 6 cordas, dois tensores, captação e preamplificação personalizadas. Este baixo é muito raro e com alto valor agregado.
Ainda em 1994 a Epiphone lança o EBM Custom(4 e 5 cordas), baixo muito bem construido, com corpo em ASH e braço em Hard Maple, com captação PJ ativa e duas versões de headstock, uma versão era a Reverse Thunderbird com tarrachas em linha nos primeiros modelos e a outra versão a Non-Reverse Thunderbird com tarrachas 3x2 nos modelos mais novos.
EBM 5 Custom Reverse Thunderbird:
EBM 5 Custom Non-Reverse Thunderbird:
Em 1995 é lançado o Epiphone Les Paul Bass, com o corpo em Maple(Flame Top), braço em Maple com escala Rosewood e marcação Inlay Trapezoidal, captação EMG Select e hardware na cor preta.

1996...



44 comentários:

  1. EMS vendo um bass ((1965)) http://www.bomnegocio.com/sao_paulo/grande_campinas/baixo_vox_v_214_cougar_bass__12117053.htm?

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  2. Parabéns...conteúdo de altíssima qualidade.

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  3. Parabéns, ficamos no aguardo de novas atualizações, mas um detalhe: John Patitucci é americano

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    1. Muito obrigado, em breve retomo a atualização do post.
      Realmente o Patitucci não e italiano, nasceu nos EUA - NY-Brooklin. Obrigado pelo toque

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  4. IMPRESSIONAAANNNTEEE MATÉRIA!!!!!

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  5. Perfeito cara! parabéns pelo trabalho

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  6. Muito boa a matéria..estou tentando conhecer um pouco mais sobre baixos, sempre gostei do som, mas nunca procurei saber sobre os modelos.

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    1. Obrigado pelo reconhecimento. Tenha certeza que este instrumento tem muitos encantos que muita gente desconhece.
      Mas fica aqui um resumo sobre os modelos para ajudar na sua pesquisa.
      Abraço.

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  7. Cara, isso é excelente.

    Digo que, como baixista, ajudou bastante na história do instrumento.
    E como estudante de jornalismo, edite o texto, vá só um pouco mais a fundo nas especificações técnicas de cada um e lance o livro.

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    1. Este comentário foi removido pelo autor.

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    2. André, fico muito feliz em saber que o meu post lhe ajudou em algum aspecto.
      Porém, quem me dera escrever um livro, acho que falta muito ainda.
      Mas aos poucos vou melhorando o conteúdo e quem sabe um dia tudo isso possa virar uma publicação.

      Abraço;

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    3. Olá Alex, tudo bem?

      Quero parabenizá-lo pelo blog. Com certeza essa matéria sobre a história do baixo elétrico, as marcas existentes e os modelos criados ao longo do tempo é uma das mais sérias e completas que já tive a oportunidade de ver.

      As imagens ajudam muito, o blog está bem acessível, as notícias bem distribuídas, parabéns.

      Sou baixista, professor de baixo elétrico na Escola Municipal de Música de Ourinhos - SP e também estou cursando a graduação em Educação Musical Na UFSCar. Me tornei seguidor do seu blog e com certeza indicarei para meus alunos e amigos.

      Convido você a conhecer meu blog também, ele está em fase de construção, e pretendo falar de assuntos voltados à Educação Musical, ao Contrabaixo e à música em geral.

      http://fernandoapnogueira.blogspot.com.br/

      Um grande abraço e até breve.

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    4. Olá Fernando, tudo ótimo.

      Fico imensamente agradecido por ter escrito a mensagem.

      O Contrabaixo é algo no qual eu tenho o eterno prazer em me aprofundar no assunto sempre que posso. Foi justamente pela falta de literatura prática e sites especializados que eu resolvi escrever este blog com cara de enciclopédia.
      Vou completando o blog aos poucos, sempre que possível.

      Como "não poderia deixar de ser", também sou baixista, cursei conservatório por um tempo(2001/2002), porém não segui carreira acadêmica por mil fatores que estavam contra a meu favor. Tive varias bandas, tenho fixação por Black Music anos 60 e 70, baixistas solo e consagrados de bandas também.

      Normalmente pratico bastante e gosto de técnicas (algo com que me identifico) mas certamente o contrabaixo quando aplicado a musica instrumental. É um outro mundo no qual estou me interessando atualmente(e mostra o quanto o instrumento é rico e o quanto não sabemos tanto referente a ele), fato que me deixa mais curioso quanto a parte teórica, pois a prática eu tenho um bom nível.

      Conheci recentemente um grande baixista brasileiro chamado Arturzinho Aguiar, no qual me tornei amigo e ele me inspirou muito a tentar ampliar meus horizontes referentes a musica instrumental.

      Adicionei sei blog na minha lista também e vamos ficar em contato, pois a musica e o contrabaixo são assuntos sem fim ao meu ver.

      O fato de você ser graduando em musica me deixa mais lisonjeado quanto ao reconhecimento, fico muito feliz por isso e certamente me da mais força para tentar seguir em frente nesse mundo maluco da musica no Brasil.

      Que bom que este conteúdo é útil para você, pois esse é o meu objetivo.

      Abraço e até mais.

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  8. Olá Alex, tudo bem?

    Quero parabenizar você pelo blog e pela matéria. Realmente é uma matéria muito completa e séria sobre a história do baixo elétrico, sobre as marcas e modelos que surgiram.

    Sou baixista, professor de baixo elétrico na escola municipal de música de Ourinhos - SP, e estou cursando a graduação em Educação Musical na UFSCar. Me tornei seguidor do seu blog e com certeza vou indicar para meu alunos e amigos, realmente ele é uma grande fonte de pesquisa e aprendizado sobre o baixo elétrico. Parabéns pela demais postagens também. Está tudo bem distribuído e de fácil acesso.

    Convido você a conhecer meu blog. Ele está começando a ser construído e pretendo abranger temas como Educação Musical, Contrabaixo, etc.

    http://fernandoapnogueira.blogspot.com.br/

    Um grande abraço e até brave.

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  9. Olá Alex, tudo bem?

    Quero parabenizá-lo pelo blog. Com certeza essa matéria sobre a história do baixo elétrico, as marcas existentes e os modelos criados ao longo do tempo é uma das mais sérias e completas que já tive a oportunidade de ver.

    As imagens ajudam muito, o blog está bem acessível, as notícias bem distribuídas, parabéns.

    Sou baixista, professor de baixo elétrico na Escola Municipal de Música de Ourinhos - SP e também estou cursando a graduação em Educação Musical Na UFSCar. Me tornei seguidor do seu blog e com certeza indicarei para meus alunos e amigos.

    Convido você a conhecer meu blog também, ele está em fase de construção, e pretendo falar de assuntos voltados à Educação Musical, ao Contrabaixo e à música em geral.

    http://fernandoapnogueira.blogspot.com.br/

    Um grande abraço e até breve.

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  10. Parabéns pelo blog Alex. Realmente essa postagem sobre a história do baixo elétrico, sobre as marcas e modelos que surgiram ao longo da história e que fazem parte do mercado é uma das mais sérias e completas que já vi. As demais postagens no blog também estão de parabéns.

    Sou baixista, professor de Contrabaixo e atualmente estou cursando a graduação em Educação Musical na UFSCar. Quero convidar você a conhecer meu blog também. Ele está em construção e pretendo abordar assuntos voltados a Educação Musical, ao Contrabaixo e à música em geral.

    http://fernandoapnogueira.blogspot.com.br

    Um grande abraço e até breve.

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  11. Respostas
    1. Muito obrigado, Roberto.
      Fico feliz que tenha gostado.
      Abraço.

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  12. Preciso saber sobre modelo e nome de um contrabaixo que comprei ...e um 6 cordas da Dean com captação emg-hZ...só sei isso dele...quem poder me ajudar entra em contato comigo pelo wats...agradeço desde já 34992010383

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  13. Pode me ajudar a encontrar o modelo e nome de um bass que eu comprei?? Só sei que e um Dean 6 cordas com captação emg-hZ.... Meu zap e 34 992010383

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    1. Olá Andre, desculpe a demora. Me envie fotos por email, por favor. Assim eu poderei pesquisar para voce. Sera um grande prazer ajuda-lo. Abraço e ate mais

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  14. Magnífico. Uma aula! Impressionante! Sou baterista e sempre tenho um baixista ao meu lado. Aprecio muito o instrumento.

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  15. karlobo (bassist at Revel Dice trio)23 de outubro de 2016 às 12:22

    Cara, "brinco" com o baixo há quase 40 anos. Passei uma ótima parte da minha manhã de hoje lendo essa sua verdadeira aula sobre o meu instrumento de predileção depois do clarinete (que foi o meu primeiro; estou com ele há 45). Infelizmente algumas imagens não estão visíveis, não sei se falha de meu computador ou o quê poderia ser. Mas que daria um livro, daria sim. Mesmo que fosse um desses pocket books que se compra para distração durante uma viagem pequena de uma hora ou duas. O texto tem dinâmica, não fica enfadonho com muitos termos técnicos e, por incrível que possa parecer, nós baixistas também temos admiradoras e (res) por aí. Desde o grande Jaco o baixo deixou de ser somente um instrumento dos fundos da casa.

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    1. Ola Karlobo, fico lisonjeado de receber sua mensagem. Gosto muito do contrabaixo e sou detalhista em muitas coisas, por isso tentei deixar o mais claro possível o histórico desse instrumento tão fascinante.
      Quem sabe um dia, um livro seria bem legal.

      Algumas imagens o Google bloqueia por direitos autorais que as marcas protestam.

      Abraço e até breve

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  16. impressionante conteúdo, parabéns !

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    1. Fico muito feliz que tenha gostado Andre. Muito obrigado

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  17. Parabéns pela excelente matéria, a mais completa que achei na internet em português além de muito bem ilustrada, ja indiquei para todo mundo que conheço que tbm faz parte do mundo dos graves.

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    1. Fico muito grato Saint e feliz também. Muito obrigado pelo apoio.
      Abraço e ate breve

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  18. O MELHOR DOCUMENTÁRIO SOBRE INSTRUMENTOS QUE JA VI !!!!!!!

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  19. Alex Jorib PARABÉNS PELO CONTEÚDO AQUI POSTADO !!! QUERO LHE PEDIR QUE SE CASO FOR FAZER ATUALIZAÇÕES, FALASSE SOBRE OS BAIXOS TRB 1005 E 1006 COREANOS E INDONESIANOS !!!! OBG !!!

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    1. Muito obrigado Azael. VOu tentar atualizar o conteudo logo que possivel e sera um prazer falar dos TRB contemporaneos. Eu que agradeço a visita. Abraço

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  20. Impressionante. Você realmente conseguiu traçar a melhor matéria de baixo que vi na vida. Fiquei feliz de ter três desses clássicos em casa.
    Parabéns

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